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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Salvador ganhará o maior projeto urbanístico e social já desenvolvido no Brasil


Fonte: Jornal Bahia Negócios, janeiro de 2010
http://www.bahianegocios.com.br/Edicoes/158/158.pdf

Novas avenidas, centros de lazer, urbanização das encostas, revitalização das praias, corredores rodoviários, expansão do metrô, repaginamento da Cidade Baixa e orla marítima. O investimento inicial é de R$ 800 milhões. Toda a Região Metropolitana será envolvida, juntamente com as cidades e ilhas vizinhas. O presidente Lula anunciará, ainda este mês, o megaprojeto da Salvador do Futuro.

Dia 28 de janeiro a sociedade tomará conhecimento de um projeto que revolucionará a capital baiana, projetando a cidade para os próximos 20 anos, dentro de critérios rigorosamente técnicos, preservando e melhorando sua estrutura física, de ponta a ponta.
Arquitetos e Urbanistas, engenheiros, economistas, sociólogos, administradores, técnicos e comunicadores estudam e planejam para apresentar e sugerir soluções que viabilizarão o crescimento da cidade sem prejudicar o bem estar e a segurança dos seus moradores e visitantes.

Os traços surgem nas pranchetas do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Habitat (criado por João Filgueiras Lima, o Lelé), Maria Elisa Costa, Ivan Smarcevsky, envoltos pelo inquieto pensador do futuro,Roberto Pinho, que recebem informações e idéias de experimentados técnicos da administração municipal. Os grupos trabalham e desenvolvem conceitos, incessantemente, em dois amplos salões localizados nos edifícios Citibank (Comércio) e Simonsen (Av. Tancredo Neves).

No dia da apresentação do projeto, imensos painéis e textos explicarão cada uma das intervenções, sem mensurar custos, porém antevendo os benefícios a serem gerados com a sua implantação. Toda a cidade será envolvida em um planejamento factível, que exigirá a participação conjunta das administrações federal,estadual e municipal, ao lado da classe empresarial e da sociedade co- mo um todo.

O PROJETO - O Jornal Bahia Negócios tem acompanhado, em várias frentes e oportunidades, as conversações e explicações do trabalho em execução. Destacam-se, como primeiro plano, a abertura de 3 grandes avenidas estruturantes: a primeira, com 13 km,seguirá o traçado da "linha viva" de energia da Chesf, saindo do Bonocô, passa pela Avenida Luis Eduardo Magalhães, corta a Avenida 29 de Março e termina na BA 526 (estrada Cia/Aeroporto); a segunda,começará na altura do Stiep, passará por cima do Parque de Pituaçu através de uma ponte estaiada projetada por Lelé, seguindo até desembocar na praia de Stella Maris; a terceira, de 12 km, acompanhará toda a orla marítima, margeando a praia, desde o Jardim de Alá até Itapoã. No trecho serão feitas grandes intervenções paisagísticas no Jardim de Alá, Aeroclube, sede de praia do Esporte Clube Bahia e no espaço do antigo Restaurante Casquinha de Siri.
Toda a encosta entre o Iate Clube da Bahia e a Igreja da Vitória será revitalizada, permitindo uma visão ampla do mar, com a implantação de equipamentos de lazer e a inclusão social da invasão Brandão, hoje consolidada. O novo prédio Mansão Wildberger participará abrindo uma janela para o mar com um mirante, onde existia a antiga residência. O frontispício da Avenida do Contorno até a Liberdade também receberá um tratamento paisagístico, assim como toda a orla marítima da Cidade Baixa, na extensão que vai do Porto de Salvador, passando pelas Avenida da França e Jequitaia, Feira de Água de Meninos, Rua Barão de Cotegipe, Avenida Beira Mar, Baixa do Bonfim, até a zona de Itapagipe e da Ribeira.

Este projeto não está sendo custeado pelos poderes públicos. Um grupo de empresas tem oferecido sugestões e cedido mão de obra especializada nos mais diversos segmentos, desde o simples planejamento até a concepção final. A Prefeitura de Salvador estima, em um primeiro momento, solicitar empréstimos em longo prazo no montante de R$ 300 milhões para realizar as primeiras intervenções na cidade. Analistas observam algumas dificuldades, neste caso, diante da redução da capacidade de endividamento da PMS. Algumas destas obras poderão ser implantadas através dos regimes de concessão de espaços ou pelo sistema de PPPs.

O planejamento municipal casa, por assim dizer, com o projeto da Ponte Salvador- Itaparica e sua interseção com a Via Expressa Baia de Todos os Santos, o Complexo da Nova Fonte Nova, expansão do Aeroporto Luís Eduardo Magalhães, duplicação da rodovia Salvador-Feira de Santana, privatização da estrada Cia-Aeroporto, além da conclusão da Via Regional e Avenida Gal Costa.

O JORNAL BAHIA NEGÓCIOS esclarece que, em nenhum momento, teve acesso físico ao material ou recebeu declarações oficiais, baseando-se nesta reportagem em comentários de algumas fontes e vídeos reservados, ainda em fase de elaboração. Por isso, alguns detalhes aqui revelados poderão divergir dos que serão apresentados na versão final.
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O futuro das cidades urbanas

· Fernando Passos

Pensar o futuro das principais cidades urbanas não é uma tarefa fácil. O caminho de desenvolvimento escolhido pela nossa sociedade não planejou o crescimento da população, não evitou os exageros do mercado de consumo e não considerou a sustentabilidade.
Reverter esse processo e ainda planejar o que virá pela frente são compromissos que muitos gestores adiam, diante do volume dos investimentos e dos esforços necessários. Não é o que acontece em Salvador.

Seguindo o exemplo das principais capitais do mundo, Salvador tem agora um planejamento concreto de desenvolvimento sustentável. Isso vai além da auto-estima e dos benefícios diretos para os seus moradores.

É a preparação de uma cidade que está alinhada com o crescimento de um novo Brasil, que está em sintonia com os mais modernos estudos sobre a urbanização de grandes cidades do mundo, que está provando pode vencer a ideia de que o futuro das novas gerações não é bom em termos ambientais globais. Ao contrário, é melhor do que agora.

SALVADOR DO FUTURO – A prefeitura de um novo tempo reuniu alguns dos mais conceituados arquitetos e urbanistas do Brasil para pensar o futuro da cidade. Foram grandes os desafios para alcançar um senso comum entre diversificadas e inteligentes concepções. Isto foi feito obedecendo aos seguintes conceitos:

1 - ajustar os equipamentos urbanos da cidade a uma nova realidade mundial, preservando a história e as belezas da primeira capital do Brasil;

2 - incorporar o desenvolvimento sustentável a uma cidade que cresce em um ritmo alucinante;
3- fazer da capital baiana uma cidade estruturada para os turistas, mas principalmente com melhoria da qualidade de vida para quem mora nela.

*Fernando Passos é publicitário, diretor da Engenhovo Comunicação, empresa com larga experiência na expansão de Angola.

Um comentário:

  1. Expressar no texto, "a Bahia de um novo tempo" soou como tendenciosismo que compromete a crediblidade das matérias postadas.

    Grato.

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