Fortaleza como a maioria das capitais brasileiras não acompanhou em seu planejamento urbano o constante crescimento da frota de veículos. As alterações nas leis de uso e ocupação do solo a partir da década de 60 foram inúmeras sem que o que era preconizado pelo Plano Diretor da época fosse adaptado com relação ao sistema de circulação. Nesta época, salvo os grandes corredores de tráfego, quase em todas as quadras dos variados bairros da cidade só era possível a implantação de unidades unifamiliares. Isto representava uma ocupação máxima nos dias atuais de 64 veículos por quadra.
Hoje, uma quadra em áreas da Grande Aldeota chega a ter 1400 carros estacionados em razão de equipamentos comerciais instalados, com outros bairros acompanhando este desenvolvimento. O sistema viário básico permaneceu o mesmo em quase toda a cidade com o agravante que não se desenvolveu um sistema de transporte público que substituísse o sistema de transporte individual.
O crescente aumento da frota de veículos favorecerá em breve ao esgotamento total do sistema de circulação se não priorizarmos Fortaleza com o eficiente sistema de transporte coletivo. A Prefeitura de Fortaleza, na atual gestão, iniciou este processo com a implantação do Plano Diretor de Transporte Transfor. A Autarquia Municipal de Transito (AMC) também trabalha projetos para os próximos três anos que viabilizarão melhores condições de tráfego nos principais corredores de tráfego da cidade.
Palavra do Arquiteto Fernando Faria Bezerra/ Presidente da AMC em OPINIÃO/ O POVO
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