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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Fifa critica atraso do Brasil nas obras para 2014

Enquanto comemora a finalização das últimas obras na África do Sul para o início da Copa do Mundo de 2010, a Fifa já começa a ter dores de cabeça com os atrasos no cronograma da preparação brasileira para o Mundial de 2014. Nesta segunda-feira, o secretário-geral da entidade fez duras críticas à demora para o início das obras nos estádios que receberão o torneio.

“Recebi um relatório sobre a situação dos estádios brasileiros e preciso dizer que não é muito boa. Há alguns [estádios] com o alerta vermelho já aceso, o que é impressionante. É impressionante como o Brasil já está atrasado. E não estou falando apenas do Morumbi ou do Maracanã, estou falando de vários estádios”, afirmou Jerome Valcke.

“Os estádios são os pontos mais básicos que precisamos para ter uma Copa do Mundo e no Brasil, nesse momento, a maioria dos prazos já foi desrespeitado e nós precisaremos trabalhar com novos prazos”. A exigência inicial da Fifa, ao definir o Brasil como país-sede do Mundial de 2014, era de que as obras nas arenas começassem no início de maio de 2010.

O dirigente da Fifa também comentou as especulações de que o projeto do Estádio de Brasília seria alterado para que ele comportasse apenas 30 mil torcedores. Nesse caso, a arena estaria completamente descartada para receber a partida de abertura do torneio.

Em 2010, os menores estádios são o Mbombela, de Nelspruit e o Royal Bafokeng, de Rustenburg, ambos com capacidade para pouco menos de 45 mil pessoas. O Mbombela receberá quatro partidas, todas pela fase de grupos. E o Royal Bafokeng será palco de seis partidas, sendo cinco da primeira fase e um das oitavas-de-final.

Ao criticar a preparação brasileira, no entanto, Jerome Valcke fez questão de dizer que a situação é crítica de maneira geral, e não apenas em uma ou outra cidade-sede. “Por enquanto temos doze cidades-sede e não estamos no momento de tomarmos novas decisões. O que estamos dizendo é que todas as coisas que essas cidades prometeram, disseram e assinaram precisam ser entregues”.

Por fim, o dirigente ironizou a situação brasileira ao lembrar que a África do Sul recebeu mais críticas quando foi escolhida como sede e conseguiu cumprir a maioria dos prazos estabelecidos. “O Brasil está mostrando que é muito difícil organizar uma Copa do Mundo lá, assim como era difícil na África do Sul”.

As declarações de Valcke críticas ao Brasil foram dadas após um evento em Joanesburgo no qual ingressos foram distribuídos para os trabalhadores que participaram da construção das arenas sul-africanas. Um total de 27 mil trabalhadores será beneficiado. Cada um vai receber duas entradas para algum jogo no estádio em que trabalhou.

Fonte: Portal IG Esporte

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