Endereço: Av. Carapinima, 2425 - Benfica |Cep: 60015-290 - Fortaleza - CE |Tel: (85) 3283.5454 / 88973480
Email: iabce@iabce.org.br| Site oficial do IAB-CE | Página Facebook | Perfil Facebook | Twitter

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Balhmann rebate Luizianne Lins

O ex-presidente da ADECE/ Agência de Desenvolvimento do Ceará, Antônio Balhmann, reagiu ontem, às insinuações da prefeita Luizianne Lins, de que a origem do projeto do estaleiro na praia do Titanzinho teria partido dele e que ela achava "estranho e esquisito" tanta insistência para que o empreendimento seja construído exclusivamente naquela área. Considerada nobre pela chefe do Executivo Municipal, há décadas aquela região não recebe investimentos ou melhoramentos sociais, por parte dos poderes públicos municipal, estadual e federal.

"Não tem insistência, não subterfúgios, nem nada subreptício", respondeu. Segundo Bahlmann, a defesa da praia do Titanzinho como a mais apropriada à instalação do equipamento naval é técnica. "É a única área capaz de competir, financeira e economicamente, com outras áreas no Brasil", ressaltou."Não há mistério. Não existe isso de apontar área única", acrescentou Balhmann, destacando que a competição para atrair o estaleiro não é entre praias do Ceará, mas entre pontos do litoral de vários estados, que também têm interesse em receber um empreendimento naval. O ex-presidente da Adece revelou que, além da PJMR, várias outras empresas brasileiras, americanas, chinesas, italianas e dinamarquesas buscaram e ainda procuram o Ceará, para "ancorar" estaleiros, sobretudo depois do novo "boom" da indústria naval e criação do Promef.

"Trunfo"Conforme reiterou, como o Ceará não dispõe de área abrigada para instalação de estaleiros e o Titanzinho é uma praia criada artificialmente, para o projeto de expansão do Porto do Mucuripe, aprovado em 1995, "esse seria o nosso trunfo". Argumentou que o fator tempo, para a PJMR apontar o local, tirar as licenças ambientais e apresentar à Transpetro, no dia 30 próximo, pesou na decisão, de defender o Serviluz.

Para ele, dificilmente, uma empresa conseguirá licença para se construir um equipamento naval no Pecém, partindo da linha de praia, conforme sugerem estudos da Prefeitura de Fortaleza. "Mas se a prefeita conseguir o dinheiro com a União, para fazer o estaleiro off-shore, ótimo", concluiu Balhmann. Questionada, a Transpetro reafirmou que "não irá comentar as declarações da prefeita publicadas na edição de ontem do Diário.

Fonte: Caderno Negócios/ Diário do Nordeste

Nenhum comentário:

Postar um comentário