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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ecos do 19º CBA: Projeto Nova Cidade Baixa ²

O Projeto Nova Cidade Baixa, apesar de prever melhorias para o espaço urbano de Salvador, não foi encomendado pelo poder público baiano. Segundo os arquitetos da Brasil Arquitetura, foi a Fundação Baía Viva, privada, quem o encomendou e o doou ao Estado da Bahia. A Fundação Baía Viva foi fundada em 1999 por um grupo de empresários baianos "preocupados com a preservação do maior cartão postal da Bahia e marco representativo da História do Brasil: a Baía de Todos os Santos", conforme o site da entidade.

A doação foi questionada pelo jornal baiano "A Tarde", que publicou em 27 de fevereiro de 2010 uma matéria cobrando do prefeito João Henrique Carneiro (PMDB) a identificação do patrocinador do projeto Salvador Capital Mundial, do qual a proposta Nova Cidade Baixa faz parte. Na reportagem o jornal levanta a suspeita de que por trás da doação estariam interesses econômicos do próprio grupo diretor da fundação, que conta com empresários do mercado imobiliário entre seus membros - caso de Carlos Seabra Suarez.

O arquiteto Marcelo Ferraz garante, no entanto, que não sofreu qualquer tipo de pressão para o desenvolvimento do projeto. “Fizemos aquilo que achávamos melhor para a cidade do ponto de vista urbanístico; inclusive com apoio de profissionais locais conceituados.”

A reação lenta da prefeitura municipal em responder às críticas ressentiu o doador do projeto, que desfez a doação, retirando o projeto das mãos do poder público. “Esperamos agora que o Governo do Estado, que se demonstrou muito interessado, possa reverter esta delicada situação, para que pelo menos parte do Nova Cidade Baixa possa vir um dia a tramitar nos órgãos legislativos, ser aprovado e finalmente executado”, declara Marcelo Ferraz.

Consultada pela reportagem, a assessora Ana Lúcia Andrade, da Sedham (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente de Salvador) afirma que, uma vez que o projeto tenha sido "desdoado", "ele não poderá mais ser licitado e nem mesmo comentado pelo poder público".

Fonte: UOL

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