A confirmação de Pernambuco como sede do estaleiro Promar (aquele que viria para o Ceará), pelo presidente da Transpetro, Sergio Machado, ratifica comentário publicado no dia 5 de junho passado pela Coluna, no auge da polêmica. O título era “Suape, um Plano B”. E dizia: “Certamente, os investidores já têm uma segunda opção para a probabilidade bastante plausível de o estaleiro se tornar inviável na cidade. O prazo final para licenciamento é muito curto – acaba neste mês. Muito improvável não haver um Plano B. E este plano, comenta-se no mercado, seria Suape, no litoral de Pernambuco. A exiguidade do prazo para a posse e a licença ambiental prévia, exigências do edital da Transpetro (autora da encomenda dos oito navios gaseiros) obriga a prorrogação do prazo pela companhia”. Dito e feito. Em tempo: Suape ficam bem distante de Boa Viagem, no município de Ipojuca, a 60 km de Recife.
O novo estaleiro consolida a região de Suape como um polo da indústria naval brasileira. Já tem o Atlântico Sul, ganha o Promar e tem projetos de estaleiros dos grupos Schahin-Thomé, Construcap e MPG Shipyard.
Aliás, a indústria de cimentos La Union (da Espanha) vai erguer a primeira fábrica no Brasil. Adivinhe onde! Sim, em Suape. Investimento de R$ 80 milhões e capacidade inicial declarada de 500 mil toneladas por ano.
Fonte: Jornalista Jocelio Leal/ Coluna Vertical S/A/ O POVO Online
Comentário da postagem: uma reflexão profunda sobre os acontecimentos e o que vem a ser planejamento estratégico ¹, desenvolvimento economico sustentável ², ordenamento/ estruturação do território ³ deveria ser feita pelo Governo do Estado do Ceará, pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, pelo setores empreendedores locais, pela Universidade, pela sociedade civil em geral e por suas representações.
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