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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Fortaleza mais inteligente

As projeções para o mundo futuro não são lá tão animadoras. Só se fala que as cidades vão inchar (como se já não o fossem) e que todas as dores de cabeça enfrentadas hoje por nós, gente de cidade grande, só tendem a ficar maiores. Daí, você (um tanto quanto indignado) se pergunta como podem piorar os extensos e estressantes congestionamentos da hora do rush – vez ou outra, temperados por arrastões – ou como que se pode lotar ou atrasar ainda mais os ônibus coletivos.

Bem, se Fortaleza com seus 2,3 milhões de habitantes e quase 600 mil veículos já atraiu toda sorte de mazela, imagine quando, daqui a quarenta anos, cerca de 70% de toda a população mundial for viver nas cidades – porcentagem que hoje é de pouco mais de 50%. Até 2050, serão pelo menos 27 megacidades com dez milhões de habitantes cada, em contraponto às atuais dezenove. Outras 59 urbes, no mesmo ano, devem amontoar mais de cinco milhões de pessoas, segundo estimativas do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa).

Cheia de empreendimentos que devem ser inaugurados nos próximos anos, como Centro de Eventos do Ceará e Aquário, e sendo sub-sede da Copa de 2014, Fortaleza se coloca no começo do caminho das “megacidades”, com aumento da população e atração cada vez maior de turistas. Com a infraestrutura que temos, vai ficar difícil atender a esse monte de gente.

E mais: simplesmente substituir essa infraestrutura é bem pouco realista em termos de custo e prazo. “Só a tecnologia poderá viabilizar a convivência de aglomerados nas cidades, se não, viveremos muito próximos do caos”, alerta o segundo secretário do Instituto de Arquitetos do Brasil, Edilson Aragão.

Inteligência
É preciso dar uma dose de inteligência às nossas infraestruturas, fazer uso dos avanços tecnológicos para responder de forma mais eficiente às demandas dos cidadãos, como defende o gerente de Novas Tecnologias da IBM, empresa multinacional de tecnologia, Cézar Taurion.

''É o que fazem as chamadas cidades mais inteligentes. Elas se utilizam de toda a parafernália tecnológica, além de modelos de algoritmos analíticos que cruzam dados históricos e dados captados em tempo real por câmeras e sensores espalhados em uma cidade para prever congestionamentos, por exemplo”, explica.

Segundo Taurion, uma vez que é difícil acompanhar a urbanização intensa e o ritmo de crescimento econômico que tem incluído parcela expressiva da população e aumentado a demanda das cidades, é preciso (e possível) ter infraestrutura mais moderna: do transporte à segurança, da saúde à educação. Mundo afora e Brasil adentro essas soluções já têm tornado as cidades mais habitáveis. (Veja infográfico clicando aqui)


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