A sensibilização da sociedade em relação ao planejamento, projeto e gerenciamento dos processos que envolverão a Copa do Mundo de 2014 é, de acordo com o presidente do Sindicato Nacional de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), João Alberto Viol, fundamental para que o Brasil dê um salto de qualidade na execução dos projetos.
Em seminário na Câmara dos Deputados, Viol disse acreditar que é a qualidade do planejamento que vai definir se teremos legado ou não no Brasil. "Queremos que o legado brasileiro seja o fato de ele ser um país bem visto lá fora. Mas se tivermos como legado que o Brasil aprenda a planejar, nós já ganharemos muito", disse. Já o projeto, defendeu Viol, é o único elemento de comparação da obra. "Sem o projeto você não tem meios de medir se a obra está superfaturada, se está atendendo os prazos, se está no rumo certo", explicou. "Mas no Brasil não temos essa cultura. Queremos só realizar. E só realizar, sem projeto, significa trabalho para o Tribunal de Contas da União", completou. De acordo com o presidente do Sinaenco, o papel do projeto é fazer o melhor empreendimento com menor custo, além de definir quantitativos, custos, prazos, avaliar riscos e possibilitar o controle. O gerenciamento, finalmente, é toda a gestão que está por trás do que foi definido pelo projeto e envolve atividades como preparação de documentos técnicos, assessoramento nas licitações, etc. "É gestão, fiscalização, controle, acompanhamento", disse.
Regime Diferenciado de Contratação (RDC)
Ao final de sua apresentação, Viol alertou para a posição do Sindicato em relação à alteração da lei de licitações (Lei no 8.666/93). "Podemos alterar a lei, mas temos que fazer isso de forma pensada. Para mudar a lei de licitações, temos que estudar os processos que priorizem planejamento, projeto e gerenciamento. Se impregnarmos essa cultura nos processos, daremos mais um passo", disse.
Na oportunidade, Viol solicitou autorização para entregar aos participantes do seminário o manifesto do Sistema Confea/Crea e do Movimento Anticorrupção da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia sobre o assunto; análise e posicionamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em relação ao RDC; e carta aberta do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop) sobre o assunto. Também foi entregue na ocasião, a "Carta aberta sobre simplificação de licitação de obras de engenharia para a Copa das Confederações, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos", assinada pelas 28 entidades de classe nacionais vinculadas ao Sistema Confea/Crea.
Antecedendo a entrega dos documentos, na manhã de hoje, o presidente do Confea se reuniu com parceiros do Movimento Anticorrupção da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, para discutirem formas de atuação conjunta da Engenharia Brasileira na análise das propostas do Regime Diferenciado de Contratação para obras da Copa do Mundo 2014.
A apresentação do presidente do Sinaenco ocorreu durante o 3o painel - Obras da Copa do Mundo e Olimpíadas - do II Seminário Nacional de Fiscalização e Controle dos Recursos Públicos, que ocorreu no plenário 7 da Câmara do Deputados.
Beatriz Leal
Assessoria de Comunicação do Confea
Em seminário na Câmara dos Deputados, Viol disse acreditar que é a qualidade do planejamento que vai definir se teremos legado ou não no Brasil. "Queremos que o legado brasileiro seja o fato de ele ser um país bem visto lá fora. Mas se tivermos como legado que o Brasil aprenda a planejar, nós já ganharemos muito", disse. Já o projeto, defendeu Viol, é o único elemento de comparação da obra. "Sem o projeto você não tem meios de medir se a obra está superfaturada, se está atendendo os prazos, se está no rumo certo", explicou. "Mas no Brasil não temos essa cultura. Queremos só realizar. E só realizar, sem projeto, significa trabalho para o Tribunal de Contas da União", completou. De acordo com o presidente do Sinaenco, o papel do projeto é fazer o melhor empreendimento com menor custo, além de definir quantitativos, custos, prazos, avaliar riscos e possibilitar o controle. O gerenciamento, finalmente, é toda a gestão que está por trás do que foi definido pelo projeto e envolve atividades como preparação de documentos técnicos, assessoramento nas licitações, etc. "É gestão, fiscalização, controle, acompanhamento", disse.
Regime Diferenciado de Contratação (RDC)
Ao final de sua apresentação, Viol alertou para a posição do Sindicato em relação à alteração da lei de licitações (Lei no 8.666/93). "Podemos alterar a lei, mas temos que fazer isso de forma pensada. Para mudar a lei de licitações, temos que estudar os processos que priorizem planejamento, projeto e gerenciamento. Se impregnarmos essa cultura nos processos, daremos mais um passo", disse.
Na oportunidade, Viol solicitou autorização para entregar aos participantes do seminário o manifesto do Sistema Confea/Crea e do Movimento Anticorrupção da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia sobre o assunto; análise e posicionamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em relação ao RDC; e carta aberta do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop) sobre o assunto. Também foi entregue na ocasião, a "Carta aberta sobre simplificação de licitação de obras de engenharia para a Copa das Confederações, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos", assinada pelas 28 entidades de classe nacionais vinculadas ao Sistema Confea/Crea.
Antecedendo a entrega dos documentos, na manhã de hoje, o presidente do Confea se reuniu com parceiros do Movimento Anticorrupção da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, para discutirem formas de atuação conjunta da Engenharia Brasileira na análise das propostas do Regime Diferenciado de Contratação para obras da Copa do Mundo 2014.
A apresentação do presidente do Sinaenco ocorreu durante o 3o painel - Obras da Copa do Mundo e Olimpíadas - do II Seminário Nacional de Fiscalização e Controle dos Recursos Públicos, que ocorreu no plenário 7 da Câmara do Deputados.
Beatriz Leal
Assessoria de Comunicação do Confea
FONTE: Confea
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