Endereço: Av. Carapinima, 2425 - Benfica |Cep: 60015-290 - Fortaleza - CE |Tel: (85) 3283.5454 / 88973480
Email: iabce@iabce.org.br| Site oficial do IAB-CE | Página Facebook | Perfil Facebook | Twitter

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Ponte Torta ganha decreto de preservação ao futuro

Documento assinado no Dia Nacional do Patrimônio Histórico sinaliza a possibilidade de preservar referências urbanas de Jundiaí, incluindo a passagem sobre o rio Guapeava que já foi caminho de linha de bonde

José Arnaldo de Oliveira
 
Julio Monteiro/Agência BOM DIA Em ruínas, a Ponte Torta fica protegida e será restaurada.
Em ruínas, a Ponte Torta fica protegida e será restaurada


A Ponte Torta, famosa tanto por sua importância histórica quanto por seu abandono, recebeu nesta quarta-feira (17) o decreto de tombamento municipal em Jundiaí. Agora, além de protegida, recebe investimentos nos estudos de restauro em andamento pela equipe do arquiteto Pedro Taddei.

De acordo com o secretário Juca Chaves Rodrigues, da Casa Civil, o decreto assinado pelo prefeito Miguel Haddad (PSDB) no Dia Nacional do Patrimônio Histórico reflete “o resgate e ao mesmo tempo a valorização e reconhecimento do passado”.

Construída no fim do século 19 sobre o rio Guapeva, para a passagem de material para olarias e depois para os bondes ligando a estação ferroviária da São Paulo Railway ao Centro, a obra foi feita em alvenaria de tijolos de barro maciço e foi deteriorada em tempos recentes pelas fezes de pombos.

Agora ela vai ficar no meio de uma rotatória em construção com a nova ponte da avenida José do Patrocínio na ligação com a avenida Odil Campos Saes, que é também parte do Parque Guapeva.

Não faltaram episódios ao longo da história da cidade em que foi cogitada a demolição pura e simples desse monumento. Entre os defensores de sua preservação esteve, na década de 1980, o museólogo amador Francisco de Matheo, o Kiko.

Juntamente com o Teatro Polytheama, que comemora 100 anos, a velha ponte é também uma referência de estudos de regras de conservação para a região central situada entre o futuro parque e o polígono histórico marcado pelas ruas Barão de Jundiaí e do Rosário, na colina inicial de povoamento da cidade há quase 400 anos.

De acordo com fontes do governo, a preservação estava decidida há vários anos e os projetos para os arredores foram pensados tendo como base essa referência. O decreto 23.293 consolida essa decisão e consolida a permanência da obra em seu local de memória.

Patrimônio ganha atas públicas na internet
O presidente do Compac (Conselho Municipal do Patrimônio), Eduardo Carlos Pereira, anunciou que as atas das reuniões ficarão disponíveis na rede de computadores. “Serão algumas das mais recentes”, afirma.

50 é o número atual de bens de interesse público em Jundiaí

Tombamento não é mais algo congelado
O debate atual na cidade é que em muitos casos a preservação de fachadas ou linhas de imóveis antigos pode  ser equilibrado com novas construções, mantendo referências urbanas.

Fonte: Agência BOM DIA

Nenhum comentário:

Postar um comentário