Foto: RIA Novosti
Metade da população mundial vive em cidades e o processo de urbanização irá continuar no futuro, dizem os especialistas. Por isso, os problemas do aumento da densidade populacional, o agravamento da situação ecológica também irão ser maiores.
Estes problemas são visíveis não só na Rússia, trata-se de uma tendência mundial, sublinha Bogdan Novorok, perito da Associação Nacional de Defesa do Meio Ambiente.
– Levámos cerca de duzentos anos a chegar a esta situação. Naturalmente que não podemos alterar estes processos em poucos anos. Mas já se nota uma tendência de mudança. Uma parte da população já começa a mudar-se para os arredores das cidades. É preciso desenvolver a tendência de viver em cidades pequenas e médias. Para isso, é preciso aprovar programas de desenvolvimento das infraestruturas de forma uniforme em todo o território nacional.
Na capital russa, o projeto Grande Moscou está atualmente a ser debatido de forma ativa.
De forma a tornar o centro da cidade menos congestionado, planeia-se alargar as fronteiras da cidade, englobando as zonas circundantes. Na opinião do prefeito da capital, Serguei Sobianin, é preciso criar um “segundo centro” fora da cidade, ou seja, em uma zona para além da estrada circular de Moscou, que estabelece as suas fronteiras. No entanto, a “nova” capital não será construída de uma só vez. De acordo com as estimativas prévias, a realização do projeto levará pelo menos 20 anos.
O proteção ambiental é um investimento e não apenas uma despesa, considera o especialista em desenvolvimento urbano Viacheslav Glazychev.
– Estamos a tratar desta questão, planeamos criar corredores verdes, que deverão ligar as maiores zonas florestais da cidade a fim de permitir a migração de animais, de outra forma perderemos metade da fauna e da flora também. Tentamos resolver o problema das lixeiras ilegais às quais orgulhosamente chamam “polígonos”. Estamos resolvendo a questão das antigas zonas industriais. É preciso e possível aumentar o número de pequenos parques na cidade, locais em que as pessoas se sentem em comunhão com a natureza. A estratégia de desenvolvimento nesta área deverá estar pronta até à Primavera. Teremos ainda um concurso internacional, que já foi anunciado. Trata-se de um concurso de ideias de desenvolvimento da Grande Moscou, cujos resultados serão tidos em conta no trabalho futuro.
Já hoje estão sendo tomadas decisões radicais. Por exemplo, em vez do hotel Rossia, construído há décadas junto à Praça Vermelha e recentemente desmantelado, está previsto criar uma zona verde.
Metade da população mundial vive em cidades e o processo de urbanização irá continuar no futuro, dizem os especialistas. Por isso, os problemas do aumento da densidade populacional, o agravamento da situação ecológica também irão ser maiores.
Estes problemas são visíveis não só na Rússia, trata-se de uma tendência mundial, sublinha Bogdan Novorok, perito da Associação Nacional de Defesa do Meio Ambiente.
– Levámos cerca de duzentos anos a chegar a esta situação. Naturalmente que não podemos alterar estes processos em poucos anos. Mas já se nota uma tendência de mudança. Uma parte da população já começa a mudar-se para os arredores das cidades. É preciso desenvolver a tendência de viver em cidades pequenas e médias. Para isso, é preciso aprovar programas de desenvolvimento das infraestruturas de forma uniforme em todo o território nacional.
Na capital russa, o projeto Grande Moscou está atualmente a ser debatido de forma ativa.
De forma a tornar o centro da cidade menos congestionado, planeia-se alargar as fronteiras da cidade, englobando as zonas circundantes. Na opinião do prefeito da capital, Serguei Sobianin, é preciso criar um “segundo centro” fora da cidade, ou seja, em uma zona para além da estrada circular de Moscou, que estabelece as suas fronteiras. No entanto, a “nova” capital não será construída de uma só vez. De acordo com as estimativas prévias, a realização do projeto levará pelo menos 20 anos.
O proteção ambiental é um investimento e não apenas uma despesa, considera o especialista em desenvolvimento urbano Viacheslav Glazychev.
– Estamos a tratar desta questão, planeamos criar corredores verdes, que deverão ligar as maiores zonas florestais da cidade a fim de permitir a migração de animais, de outra forma perderemos metade da fauna e da flora também. Tentamos resolver o problema das lixeiras ilegais às quais orgulhosamente chamam “polígonos”. Estamos resolvendo a questão das antigas zonas industriais. É preciso e possível aumentar o número de pequenos parques na cidade, locais em que as pessoas se sentem em comunhão com a natureza. A estratégia de desenvolvimento nesta área deverá estar pronta até à Primavera. Teremos ainda um concurso internacional, que já foi anunciado. Trata-se de um concurso de ideias de desenvolvimento da Grande Moscou, cujos resultados serão tidos em conta no trabalho futuro.
Já hoje estão sendo tomadas decisões radicais. Por exemplo, em vez do hotel Rossia, construído há décadas junto à Praça Vermelha e recentemente desmantelado, está previsto criar uma zona verde.
Fonte:Voz da Rússia
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