Romeu Duarte, Conselheiro Vitalício do IAB- CE e Ex-Presidente da entidade Nacional, escreve em sua coluna semanal, no Jornal O POVO.
Aquele rapaz nunca teve jeito mesmo. Sempre viveu de sonho em sonho, de comemoração em comemoração para afastar a dor de ser ninguém e de não fazer nada. Tipo do sujeito que vê a cascavel chegando e estica a perna para levar a picada. Refém dos eventos e de sua pouca ou nenhuma vontade, foi fácil transformar-se em mais uma vítima da Copa e dos seus desígnios. Passou a segunda-feira bebericando com seus parceiros, tendo o trepidante torneio de futebol como mote do folgado convescote. Findo o longo expediente etílico, mais melado que espinhaço de pão doce, tomou tropegamente o caminho de casa, uma humílima quitinete onde morava na companhia de Deus. O sono farto levou-o a um reino distante, onde era um rico paxá e voava com roliças odaliscas num sedoso tapete mágico do ano...
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