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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Empresa chinesa vai construir estação brasileira na Antártica

A empresa chinesa Ceiec vai ser a responsável pela reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz. A decisão foi divulgada no site da Marinha do Brasil na quarta-feira, 20 de maio. Segundo a Marinha, a proposta dos chineses foi a menor oferecida entre os concorrentes (US$ 99,6 milhões, aproximadamente R$ 302,1 milhões). A obra deve ser entregue em 2018.Escolhido através de concurso público nacional, aberto à participação estrangeira, o projeto executivo da estação científica brasileira na Antártica, de autoria do escritório Estúdio 41, deve ser respeitado sem alterações. Organizada pelo IAB, a competição aconteceu em 2013 e recebeu 74 projetos, que foram julgados pelos arquitetos Flávio Ferreira, Miguel Pereira, Márcio Tomassini, Sérgio Alvarez e Braz Casagrande.
No anúncio do resultado do concurso, a comissão julgadora avaliou que o projeto vencedor apresenta uma composição formal singela e, ao mesmo tempo, marcante. “A proposta é compacta, sem deixar de responder à setorização funcional esperada. Destaca-se a adequação à topografia, potencializando visuais a partir dos volumes implantados em níveis diferenciados, a modulação e o sistema construtivo, que favorece a racionalidade da execução”.
Com uma área total em torno de 3,2 mil m², a estação será reconstruída no mesmo local onde se encontrava a anterior. Os setores funcionais da instalação estão organizados em blocos que distribuem os usos. O bloco superior, a ser construído a 9,10 metros de altitude, abrigará os camarotes, áreas de serviço de jantar/estar. Ao bloco inferior, a 5,95 metros, serão incorporados os laboratórios e as áreas de operação e manutenção. Este mesmo bloco contemplará as garagens e o paiol central, localizados a 2,50 metros de altitude.
Após a conclusão das obras, a capacidade estimada da Estação Comandante Ferraz será de 64 pessoas durante o verão e de 34 no inverno. Ela abrigará uma população formada por militares da Marinha e pesquisadores. Os civis, de maneira geral, permanecem em pesquisas por períodos de 30 dias, durante o verão antártico, que vai de novembro a março. Já os militares ficam na estação durante um ano para apoiar o desenvolvimento das atividades de pesquisa, prover a manutenção das instalações e manter, permanentemente, a presença brasileira no continente. Eventualmente, a estação também recebe visitantes brasileiros e estrangeiros.
Na madrugada do dia 25 de fevereiro de 2016, uma explosão na Praça das Máquinas, onde ficavam os geradores de energia da estação, destruiu parcialmente a Estação Antártica Comandante Ferraz. Na ocasião, encontravam-se na base 60 pessoas.

Fonte: IAB Nacional

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