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sexta-feira, 17 de julho de 2015

40 novas estações do Bicicletar serão instaladas até março




Na primeira fase de ampliação do Bicicletar, o sistema de bicicletas compartilhadas de Fortaleza, que vai acontecer entre outubro e dezembro deste ano, devem ser instaladas 20 novas estações. O anúncio foi feito pelo prefeito Roberto Cláudio (Pros), em coletiva, na manhã de ontem, no Paço Municipal. A segunda etapa está prevista para acontecer até março de 2016. Ao todo, serão 40 novas estações instaladas em Fortaleza.
“Vamos nos esforçar para entregar essa fase inicial até a primeira quinzena de novembro”, garantiu o prefeito. Nessa fase da expansão, serão contemplados os bairros Montese, Bom Futuro, Jardim América, Damas, Parreão, Bairro de Fátima, Presidente Kennedy e São Gerardo.
“Fortaleza tem a maior média de viagens por estação do País, com 44,8 usos, superando o Rio de Janeiro (29,8), Brasília (15,7) e Pernambuco (9,3). Isso significa que a Cidade acredita no Bicicletar. São menos carros nas ruas. Um ganho ambiental e para a saúde”, compartilha o coordenador do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (Paitt), Luiz Alberto Sabóia. Ele acrescenta que, até agosto do ano que vem, a proposta é criar mais até 100 quilômetros de ciclovias ou ciclofaixas.

O Bicicletar hoje tem um total de cadastros de 79.143 pessoas. E, segundo o prefeito, a média de viagem em dias úteis (1.850) supera as dos fins de semana (1.700). “As pessoas estão usando as bicicletas compartilhadas não só para o lazer. Estão incorporando este modal para o trabalho, para a faculdade, para tarefas cotidianas. Isso significa menos poluição”, analisa RC.

A segunda etapa do projeto deve contemplar o lado leste da Cidade, com a inclusão dos bairros Cidade 2000, Cocó, Papicu, Luciano Cavalcante e Edson Queiroz no sistema. Shopping Riomar, Anfiteatro do Cocó, shopping Iguatemi, faculdades Estácio/FIC e 7 de Setembro, Universidade de Fortaleza (Unifor) e Fórum Clóvis Beviláqua são pontos onde a instalação das estações já foi definida. A localização de todos os novos equipamentos ainda será definida. “Fortaleza é uma cidade plana, com sol a maior parte do ano e isso ajuda bastante na ideia das bicicletas”, diz o prefeito.

A auxiliar administrativa Natália Ribeiro, 18, é dessas que integra o transporte público ao Bicicletar. Moradora do Siqueira, ela pega o ônibus até o shopping Benfica, retira uma bicicleta na estação do centro comercial e segue para o Centro. “Eu chego junto e, às vezes, até mais rápido do que o ônibus que eu pegaria. Levo 15 minutos”, orgulha-se. Perfeito seria, segundo ela, se houvesse estação também no bairro em que mora.

Saiba mais

O ranking de uso das estações do Bicicletar, segundo a Prefeitura, é:
1. Aterro da Praia de Iracema
2. Shopping Benfica
3. Praça Luíza Távora
4. Shopping Del Paseo
5. Praça da Gentilândia
6. Praça da Bandeira
 
Nem todos os pontos de instalação das novas estações foram divulgados. Porém, a Prefeitura confirmou que deverá haver Bicicletar no Campus do Pici (UFC), North Shopping, avenidas Gomes de Matos e Alberto Magno, Praça do Jardim América, Praça Argentina Castelo Branco, Igreja de Fátima, Autarquia Municipal de Trânsito (AMC)/O POVO, Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e Rodoviária Engenheiro João Thomé.
 
A Unimed Fortaleza segue como patrocinadora do sistema na Capital. A empresa não divulgou o valor dos investimentos.
 
Fortaleza tem atualmente 40 estações com 400 bicicletas. Com as novas 40 estações, vai dobrar a quantidade e passará a ter 800 bicicletas.

65% dos usuários usam o sistema com Bilhete Único.
 
A Cidade conta com 125,5 quilômetros de malha cicloviária.
 
Para utilizar o Bicicletar, deve ser feito cadastro através do site www.bicicletar.com.br.

Ciclistas criticam falta de manutenção de ciclovias e ciclofaixas

A manutenção da malha cicloviária de Fortaleza, segundo o prefeito Roberto Cláudio,é feita de acordo com a necessidade e conforme a Operação Tapa Buracos passa pelas avenidas com ciclovias ou ciclofaixas. “A manutenção existe. Mas à medida que a gente expande a rede precisamos cada vez mais aperfeiçoá-la”, reconheceu o gestor.
A informação é contestada pelo diretor da Associação de Ciclistas Urbanos (Ciclovida), Celso Sakuraba. “O maior problema é nas ciclovias. As ciclofaixas ainda têm alguma manutenção. As ciclovias das avenidas Rogaciano Leite e Via Expressão estão cheias de buracos”, diz.

O arquiteto e urbanista Cláudio Henrique Santos, que usa a bicicleta como meio de transporte, também confronta a fala do prefeito. Ele conta que o aterramento de fios telefônicos, na avenida Santos Dumont, deixou a ciclofaixa intransitável por cerca de dois meses. “Abriram o buraco e deixaram sem asfalto. E, ainda assim, foi feito um péssimo recapeamento”, afirma, questionando se haveria a mesma demora se o aterramento tivesse sido feito na faixa de carros.
Fonte: O Povo

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