Os operários da construção civil paralisaram as atividades na manhã de ontem, com protestos em vários pontos de Fortaleza, como avenida Santos Dumont, Cocó, Praia do Futuro e Engenheiro Santana Júnior. Os atos integram a campanha salarial da categoria e marcam o primeiro dia de greve.
Os trabalhadores exigem 14% de reajuste salarial, aumento no valor da cesta básica para R$ 130 e plano de saúde, conforme o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF).
As empresas, por meio do sindicato patronal, oferecem 7,68% de aumento no salário, que corresponde à inflação de março, e cesta básica de R$ 96.
O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Ceará (Sinduscon-CE) disse, em nota, que a greve é ilegal e abusiva. “Além de estarem descumprindo o interdito proibitório, que é uma ordem judicial, estão ainda cometendo os crimes de invasão, depredação de canteiros e ameaça aos trabalhadores”, completou.
“Vamos parar todos os dias e no final de cada tarde fazer assembleias” afirmou o coordenador geral do STICCRMF, Nestor Bezerra.
Fonte: O Povo
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