Este período do ano é marcado por um clichê inevitável dos meios de comunicação: as retrospectivas. Sobre o futebol, as artes, a política, as relações internacionais… Então pensamos: por que não sobre os concursos? Os retrospectos anuais servem em primeiro lugar para relembrar, de forma seletiva (segundo a visão nem sempre imparcial da editoria, admitimos), os principais acontecimentos que marcaram o período, sobre determinado tema. Mas essa coletânea de fatos e eventos do passado recente pode também ajudar na preparação para o ano que chega e o futuro próximo.
Em outras palavras, a retrospectiva de 2009 pode nos dar pistas sobre as perspectivas de 2010 (e dos anos seguintes). Alguns poderiam argumentar que a virada do ano é mais um marco simbólico e subjetivo do que um momento de transição efetiva. De certa forma. No entanto, algumas transições e mudanças neste período do ano (e neste final de 2009 em especial) reforçam o valor simbólico do momento e justificam este esforço restrospectivo da memória e inclusive um esboço especulativo de perspectivas. Como a proposta deste portal é falar das cidades e da(s) arquitetura(s) a partir dos concursos de projeto, vamos às nossas impressões.
Comecemos pela Retrospetiva:
Vamos iniciar com uma retrospectiva editorial, seguindo os rastros dos textos publicados em nossa seção ensaios e debates. Veremos que o início do ano foi ainda marcado pelos debates iniciados no final de 2008, em torno da questão da “notória especialização do saber” e da “genialidade na arquitetura”, ainda sob os efeitos da notícia sobre a contratação – sem concursos – de Herzog e de Meuron para o projeto da Companhia de Dança de São Paulo. Destacamos, sobre o tema, o texto “Arquitetura e notoriedade: ensaio sobre a cegueira”, publicado em janeiro. Nesse mesmo contexto vale a pena destacar alguns textos publicados no final de 2008: “Concorrência Informal e Concurso Internacional” (de Danilo Matoso) e “Precisa-se de arquitetos: flexíveis, experientes…” , todos em torno de questionamentos sobre a contratação de arquitetos sem concursos e outros temas correlatos.
Fonte: http://www.concursosdeprojeto.org/ por Fabiano Sobreira
Em outras palavras, a retrospectiva de 2009 pode nos dar pistas sobre as perspectivas de 2010 (e dos anos seguintes). Alguns poderiam argumentar que a virada do ano é mais um marco simbólico e subjetivo do que um momento de transição efetiva. De certa forma. No entanto, algumas transições e mudanças neste período do ano (e neste final de 2009 em especial) reforçam o valor simbólico do momento e justificam este esforço restrospectivo da memória e inclusive um esboço especulativo de perspectivas. Como a proposta deste portal é falar das cidades e da(s) arquitetura(s) a partir dos concursos de projeto, vamos às nossas impressões.
Comecemos pela Retrospetiva:
Vamos iniciar com uma retrospectiva editorial, seguindo os rastros dos textos publicados em nossa seção ensaios e debates. Veremos que o início do ano foi ainda marcado pelos debates iniciados no final de 2008, em torno da questão da “notória especialização do saber” e da “genialidade na arquitetura”, ainda sob os efeitos da notícia sobre a contratação – sem concursos – de Herzog e de Meuron para o projeto da Companhia de Dança de São Paulo. Destacamos, sobre o tema, o texto “Arquitetura e notoriedade: ensaio sobre a cegueira”, publicado em janeiro. Nesse mesmo contexto vale a pena destacar alguns textos publicados no final de 2008: “Concorrência Informal e Concurso Internacional” (de Danilo Matoso) e “Precisa-se de arquitetos: flexíveis, experientes…” , todos em torno de questionamentos sobre a contratação de arquitetos sem concursos e outros temas correlatos.
Fonte: http://www.concursosdeprojeto.org/ por Fabiano Sobreira
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