A firmeza da prefeita Luizianne Lins na rejeição à instalação de um estaleiro no Titanzinho, segundo seus seguidores, reafirma sua liderança "na condução de um projeto político que difere do fundamentalismo de mercado". Se tudo pelo qual o movimento ambientalista lutou (inclusive com a participação da militante Luizianne) for sacrificado em nome de posições no governo estadual ("que o diga o Vice Governador", argumentam os críticos) perderia sentido o diferencial político entre as forças que representam a resistência ambiental (que já teve muitos embates no Ceará) e os segmentos que sempre usaram o argumento do mercado para sacrificar a qualidade de vida da Cidade (basta ver a ocupação escandalosa do entorno do Cocó). As supostas vantagens oferecidas pelos defensores do projeto não cobrem o sacrifício da desfiguração de Fortaleza e a fritura de um dos "ovos de ouro" da futura indústria cultural e turística.
Fonte: Coluna CONCIDADANIA por Valdemar Menezes/ O POVO
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