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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Arquitetos visitarão 75 áreas de favelas do Rio

Trabalho, que faz parte da segunda fase do programa Morar Carioca, vai mapear os problemas das comunidades

Marco Antonio Cavalcanti
Rogério Daflon

Daqui a uma semana, começa o trabalho de dez dos 40 escritórios de arquitetura vencedores do concurso para reurbanização de 75 áreas de favelas do Rio, divididas em grupamentos de comunidades ou comunidades isoladas. A seleção foi promovida pela Secretaria municipal de Habitação e o Instituto dos Arquitetos do Brasil do Rio (IAB-RJ), no contexto do programa Morar Carioca. Acompanhados de equipes multidisciplinares, os arquitetos irão a campo em favelas como os morro dos Macacos e dos Cabritos, além de 12 áreas de Santa Teresa.

Arquiteta do IAB e coordenadora do convênio entre o instituto e a secretaria, Sônia Lopes diz que esta primeira etapa será marcada pelo diálogo. Os professores Maria Alice Rezende de Carvalho e Marcelo Burgos, do Departamento de Sociologia e Política da PUC, elaboraram uma metodologia, que resultou no Diagnóstico Social Participativo, um caderno com um questionário a ser respondido por moradores com temas como trabalho e renda.

As informações coletadas serão organizadas pelo Instituto Pereira Passos, que vai formar um inédito banco de dados. As respostas servirão ainda para elaborar o que os professores da PUC chamam de Índice de Democratização da Cidade (IDC), ou seja, padrões urbanos que não podem faltar numa cidade que pretende ser justa.

O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE) também foi contratado, a fim de intensificar a interação com as comunidades. Para o secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, um conjunto de informações com a mesma sistemática permitirá importantes análises comparativas entre as comunidades. Bittar lembrou que essa é a segunda fase do Morar Carioca:

- A primeira fase do Morar Carioca tem obras em curso, por exemplo, nos complexos da Penha, do Alemão e de Manguinhos, e fará também a reurbanização dos morros do bairro do Leme e do Morro da Providência. Ela corresponde à reurbanização de um terço das favelas cariocas e melhorias habitacionais em 73 mil domicílios. Depois dessa segunda fase, beneficiando 80 mil domicílios com projetos dos 40 escritórios, haverá uma terceira, integrando todas as favelas à cidade formal.

O Globo/AC

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