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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Projeto vencedor do Porto Olímpico é contestado



O resultado do concurso Porto Olímpico, divulgado há pouco mais de uma semana, recebeu contestações nesta quarta-feira. Dois escritórios pedem ao Ministério Público que investigue a escolha, de acordo com a Folha de São Paulo, alegando que o vencedor João Pedro Backheuser teria informações privilegiadas por ser membro do Conselho Deliberativo do IAB-RJ (Instituto dos Arquitetos do Brasil), que organizou o concurso em parceria com a Prefeitura do Rio. O órgão, no entanto, não teme que a decisão possa ser alterada.

Ricardo Antonio, dono do escritório Ricardo Antonio Design Studio e um dos insatisfeitos com a escolha de Backheuser, escreveu uma carta aberta ao Ministério Público pedindo a investigação. Nela, destaca que, além de participar do Conselho Deliberativo do IAB-RJ, o arquiteto vencedor é o organizador do concurso Parque Olímpico, e seu pai é dono de uma das construtoras que fazem parte consórcio que fará as obras do projeto Porto Olímpico.

Coordenadora do concurso Porto Olímpico, Norma Taulois afirmou que o IAB-RJ não foi informado oficialmente de nenhuma reclamação. De acordo com ela, é costumeiro que o edital não vete a participação de membros do Conselho Deliberativo, já que ele é formado por mais de quarenta pessoas, incluindo todos os ex-presidentes do órgão. Apenas membros do Conselho Administrativo não podem participar dos concursos, já que são eles que negociam com os contratantes.

- O Conselho Deliberativo se reúne uma vez por mês na sede do IAB e não se discute edital, ou nada de concurso lá. Apenas é informado quando o Conselho Administrativo fecha um contrato. E qualquer arquiteto que queira assistir, é uma sessão aberta. Não tem direito a voto, mas pode assistir. Se supostamente acham que lá poderia ter informação privilegiada, qualquer um que fosse lá poderia ter acesso – destacou.

Para Taulois, a coordenação do concurso Parque Olímpico não cria conflito por serem dois projetos diferentes, em locais distintos da cidade. De acordo com ela, o IAB não se preocupa com uma possível investigação do Ministério Público.

- Não temos receio porque todo o trabalho é feito com extremo rigor. O concurso tem um corpo jurídico que deu total assessoria e isso também passa por todas as auditorias da prefeitura. É tudo feito dentro das leis. Durante todos esses meses ninguém reclamou de nada. O júri tinha nove membros de diversos lugares e ele é soberano. A súmula da ata foi lida no dia da divulgação e vai ser publicada no site do concurso. Eu não vejo como que não ter havido lisura nesse processo – afirmou a coordenadora do concurso.

Fonte: Globo Esporte

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