Durante o fórum Viva Centro, o presidente da AMC, Fernando Bezerra, anunciou a instalação de 53 semáforos inteligentes nos principais corredores do Centro. Ele também sugere a criação de estacionamentos subterrâneos
Geimison Maia
Trânsito no Centro é complicado durante o dia (FOTO: MAURI MELO)
Para amenizar o problema de engarrafamento no Centro de Fortaleza, a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) anunciou que 53 semáforos inteligentes serão implantados nos principais corredores do bairro. Segundo o presidente da AMC, Fernando Bezerra, a instalação já começou pela avenida Domingos Olímpio, que recebeu oito semáforos centralizados.
A AMC afirma que os novos semáforos são ajustados em tempo real e mudam de acordo com a quantidade de veículos na via. Ainda não há prazo para a implantação dos 45 semáforos restantes, mas o órgão informa que a média é de três instalações por mês no Centro.
A mobilidade urbana foi o tema do sexto encontro do projeto Viva Centro, que aconteceu na manhã de ontem. Para Fernando Bezerra, “todos os centros urbanos possuem problemas de trânsito”. Ele informa que a previsão, até o final de 2011, é de que 75 mil novos veículos devem ter entrado em circulação nas ruas da Capital.
Ele sugere uma medida que poderia diminuir o caos no trânsito da área central: a construção de estacionamentos subterrâneos. “Isso já acontece em outras cidades. A ideia é retirar o estacionamento das vias e liberá-las para tráfego”. Os estacionamentos poderiam ser construidos no subsolos de praças ou das vias. Outra alternativa seria utilizar prédios abandonados. Fernando Bezerra diz que os projetos poderiam ser viabilizados através de parcerias público-privadas (PPP).
Um problema recorrente é o grande números de linhas de ônibus que se dirigem ao Centro. O presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, informa que, com a implantação da Linha Central, estão sendo diminuídas o número de linhas que vão até as ruas do Centro. “A ideia é que as linhas de ônibus façam o desembarque de passageiros nas avenidas Tristão Gonçalves, Imperador, Domingos Olímpio e Dom Manuel”.
A Etufor informa que está preparada para fazer a integração dos ônibus urbanos com as linhas metropolitanas e o metrô, através do bilhete único. Além disso, está em fase de estudo a instalação de um corredor prioritário para ônibus, que sairia da avenida Bezerra de Menezes e seguiria pela rua Meton de Alencar até a avenida Duque de Caxias.
Para o arquiteto José Sales, vice-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-CE), é preciso redesenhar o Centro da Cidade. Segundo ele, nunca se modificou um projeto que é de 1875. Além disso, ressalta que é preciso recriar um órgão central que faça o planejamento da Prefeitura. “Sem isso, as soluções são pontuais”, avalia.
SERVIÇO
Próximo Viva Centro vai discutir o patrimônio cultural existente no Centro.
Quando: 7 de novembro
Horário: 9 horas
Onde: Serviço Social do Comércio
Rua Clarindo de Queiroz, 1740
Saiba mais
O fórum Viva Centro conta com o apoio do Grupo de Comunicação O POVO.
Outro problema crônico de mobilidade no Centro está no difícil acesso para pessoas com deficiência.
“O rebaixamento de calçadas não atendem as necessidades dos cadeirantes, pois ficam num nível mais baixo que o asfalto. Se o cadeirante vier sozinho, ele cai”, reclama o assistente da Coordenadoria de Pessoas com Deficiência (Coopedef), Daniel Cordeiro.
A AMC afirma que os novos semáforos são ajustados em tempo real e mudam de acordo com a quantidade de veículos na via. Ainda não há prazo para a implantação dos 45 semáforos restantes, mas o órgão informa que a média é de três instalações por mês no Centro.
A mobilidade urbana foi o tema do sexto encontro do projeto Viva Centro, que aconteceu na manhã de ontem. Para Fernando Bezerra, “todos os centros urbanos possuem problemas de trânsito”. Ele informa que a previsão, até o final de 2011, é de que 75 mil novos veículos devem ter entrado em circulação nas ruas da Capital.
Ele sugere uma medida que poderia diminuir o caos no trânsito da área central: a construção de estacionamentos subterrâneos. “Isso já acontece em outras cidades. A ideia é retirar o estacionamento das vias e liberá-las para tráfego”. Os estacionamentos poderiam ser construidos no subsolos de praças ou das vias. Outra alternativa seria utilizar prédios abandonados. Fernando Bezerra diz que os projetos poderiam ser viabilizados através de parcerias público-privadas (PPP).
Um problema recorrente é o grande números de linhas de ônibus que se dirigem ao Centro. O presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, informa que, com a implantação da Linha Central, estão sendo diminuídas o número de linhas que vão até as ruas do Centro. “A ideia é que as linhas de ônibus façam o desembarque de passageiros nas avenidas Tristão Gonçalves, Imperador, Domingos Olímpio e Dom Manuel”.
A Etufor informa que está preparada para fazer a integração dos ônibus urbanos com as linhas metropolitanas e o metrô, através do bilhete único. Além disso, está em fase de estudo a instalação de um corredor prioritário para ônibus, que sairia da avenida Bezerra de Menezes e seguiria pela rua Meton de Alencar até a avenida Duque de Caxias.
Para o arquiteto José Sales, vice-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-CE), é preciso redesenhar o Centro da Cidade. Segundo ele, nunca se modificou um projeto que é de 1875. Além disso, ressalta que é preciso recriar um órgão central que faça o planejamento da Prefeitura. “Sem isso, as soluções são pontuais”, avalia.
SERVIÇO
Próximo Viva Centro vai discutir o patrimônio cultural existente no Centro.
Quando: 7 de novembro
Horário: 9 horas
Onde: Serviço Social do Comércio
Rua Clarindo de Queiroz, 1740
Saiba mais
O fórum Viva Centro conta com o apoio do Grupo de Comunicação O POVO.
Outro problema crônico de mobilidade no Centro está no difícil acesso para pessoas com deficiência.
“O rebaixamento de calçadas não atendem as necessidades dos cadeirantes, pois ficam num nível mais baixo que o asfalto. Se o cadeirante vier sozinho, ele cai”, reclama o assistente da Coordenadoria de Pessoas com Deficiência (Coopedef), Daniel Cordeiro.
Fonte: O Povo On line
Boa medida.
ResponderExcluirAt
Jose Honorato de Oliveira Junior