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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Q+50 discute habitação brasileira com especialistas

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Um novo governo está prestes a ser iniciado, e há expectativas sobre a manutenção ou não de diversos programas federais. Um deles é o Minha Casa, Minha Vida. De acordo com arquitetos, apesar da aceitação popular, o programa traz várias desvantagens, como estímulo ao individualismo, redução da concentração populacional e agravamento do problema de mobilidade. O atual modelo habitacional brasileiro foi duramente criticado pelos participantes da segunda edição do ciclo Seminários de Política Urbana Quitandinha+50, realizada na cidade gaúcha do Rio Grande, em abril de 2013.
O diretor do IAB-PE, Roberto Ghione, foi enfático ao afirmar que o programa do governo federal trata a casa como um produto. “Minha Casa é o objeto; e Minha Vida, o sonho. Colocando isso dentro da lógica de mercado, estamos disfarçando o objetivo social para estimular outros objetivos, como o econômico”, afirmou.

Muito mais do que um problema habitacional, de acordo com o presidente do IAB, Sérgio Magalhães, a escassez de serviços de infraestrutura, como mobilidadesaneamento e abastecimento de água é um passivo causado pelo crescimento das cidades que precisa ser enfrentado. “As grandes cidades brasileiras vivem uma situação perversa. No Rio de Janeiro, por exemplo, mais de 23% da população leva mais de duas horas no trajeto casa-trabalho. São Paulo não está diferente disso, assim como outras cidades”.

O evento teve conferências do presidente do IAB, Sérgio Magalhães, que é ex-secretário de Habitação do Rio e um dos criadores do Programa Favela-Bairro, e da coordenadora de Projetos Estratégicos de Rosário (Argentina), Natália Carnovale. Foram realizadas, ainda, duas mesas redondas, com a participação de profissionais qualificados, como os arquitetos Pedro da Luz MoreiraClaudia PiresElisabeth FrançaPablo BenettiClaudia FavaroDemetre Anastassakis eClovis Ilgenfritz da Silva, além do teólogo e historiador Julio Dorneles.

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