O aumento constante em projetos de grandes edifícios traz uma
consequência pouco pensada pelos arquitetos: a sombra. Afinal, quanto
mais alta a torre, maior e mais longa sua sombra.
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A fim de amenizar este problema, o escritório de arquitetura NBBJ
desenvolveu um conceito exclusivo chamado de “arranha-céu sem sombra”,
projetado especificamente para Londres, que receberá um grande número de
novos edifícios ao longos dos próximos anos.
Em metrópoles como Nova
York, por exemplo, onde novos arranha-céus super altos estão sendo
construídos, longas sombras podem diminuir o sol sobre o Central Park.
Este conceito, de acordo com os arquitetos do escritório, poderia
equilibrar a necessidade de prédios cada vez mais altos, com opções de
hospedagem mais densas, mantendo o desejo de espaços abertos e
ensolarados.
O arranha-céu sem sombra é composto por duas torres
espelhadas, com alturas diferentes, de modo que a maior - com 50 andares
- anula parte da sombra projetada pela menor. A mais alta reflete a luz
solar de forma difusa, projetando-a na sombra do outro edifício. O
resultado, segundo os cálculos da NBBJ, é uma redução de 60% nas sombras
entre os dois edifícios.
Devido à localização de Londres, as torres
são mais largas na parte superior do que na base, levando em conta a
mudança de posição do sol durante as estações do ano. Desta forma, no
verão, quando o sol estiver mais alto, os andares superiores dos prédios
também podem captar a luz solar.
Para evitar os mesmos problemas de
edifícios que refletem muita luz solar, o arranha-céu sem sombra conta
com fachadas reflexivas que não são côncavas o suficiente para criar um
efeito de lupa.
Fonte: arcoweb.com.br/noticias/
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