No
contexto da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável – Rio+20, que aconteceu em 2012, o Departamento do Rio de
Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ) realizou uma série
de encontros intitulada “Cidade Sustentável – Expressão do Século XXI”.
O evento teve como objetivo discutir projetos, refletir sobre os
centros urbanos e definir um campo em que se possa pautar uma agenda
para os próximos anos. O rico conteúdo produzido pelas conferências e
mesas-redondas originou uma publicação, com o mesmo nome da conferência,
do IAB-RJ. O livro está disponível, gratuitamente, na secretaria do
Instituto e, em breve, será oferecido em versão digital.
Para o presidente do IAB, Sérgio Magalhães, buscar a cidade sustentável significa defender a plena adequação aos valores ambientais e, também, indispensavelmente, planejar cidades menos predadoras de território, socialmente menos desiguais, mais democráticas na oferta dos bens e serviços púbicos.
“A água, o ar, a energia, as florestas estão necessariamente referenciados às populações urbanas, não apenas por estas constituírem a maioria, mas sobretudo, pelo modo como são consumidos (e rejeitados) tais recursos naturais. Assim, há uma agenda ambiental indispensável no trato da questão urbana, que é preciso trilhar de maneira consistente”, explica Sérgio Magalhães na apresentação do livro.
Assim como a conferência, o livro “Cidade Sustentável – Expressão do século XXI” é dividido em dois módulos: Projetos e Conferência. Segundo a organizadora dos encontros e da publicação, Fabiana Izaga, a segmentação teve o intuito de fomentar os debates sobre as maneiras pelas quais as metrópoles podem enfrentar os temas que hoje envolvem os problemas da sustentabilidade.
O módulo de Projetos se apresentou como fórum preparatório da Conferência. Organizados em três blocos - transporte coletivo Prefeitura do Rio de Janeiro, urbanização de favelas e projetos da paisagem - os projetos de arquitetura e urbanismo expuseram temas decisivos para as nossas cidades.
Participaram desse primeiro módulo Carlos Eduardo Maiolino e Luiz Gustavo Barreto, que apresentaram as novas intervenções no transporte público propostas pela Prefeitura do Rio. O projeto do veículo leve sob trilhos (VLT) foi apresentado por Gisele Raymundo. A urbanização de favelas foi discutida pelos arquitetos Pablo Benetti, Solange Carvalho e Marcos Boldarin, e pelo sociólogo Marcelo Burgos. Os projetos de paisagem foram discutidos pelo arquiteto Nelson Saraiva, através do Plano de Urbanização do Litoral de Santa Catarina, e pelo geógrafo Rafael Winter Ribeiro.
A conferência foi organizada em três eixos temáticos: mobilidade urbana, habitação e ambiente. Em cada eixo, foram apresentados estudos técnicos encomendados pelo Ministério das Cidades aos pesquisadores Leo Heller (UFMG), Vanderley John (POLI-UPS), João Whitaker (LABHAB-UPS) e Rômulo Orrico (Coppe-UFRJ).
O livro conta também com os debates realizados pelas mesas redondas, que integraram a programação da conferência. As discussões buscaram reunir gestores públicos (Felipe Leal, da Prefeitura da Cidade do México; Marilene Ramos, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea); Inês Magalhães, do Ministério das Cidades; e Antonio Augusto Veríssimo, da Prefeitura do Rio), pesquisadores e professionais (Maria Teresa Serra, consultora; Andrés Borthagaray, Universidad General Sarmiento, Argentina; Juan Carlos Dexter, Pontifícia Universidad Católica del Peru) para, ao mesmo tempo, aprofundar e ampliar o debate.
Com textos de Larissa Morais e Rosa Lima, o livro tem 100 páginas e, além da cobertura completa do evento “Cidade Sustentável – Expressão do século XXI”, traz entrevistas com o arquiteto dinamarquês e professor emérito da Escola de Arquitetura de Copenhague, Jan Gehl, com a Secretária da Habitação do Ministério das Cidades (Ministério das Cidades), Inês Magalhães, e com um dos mais respeitados especialistas em mobilidade urbana da atualidade, Manuel Herce Vallejo.
Para o presidente do IAB, Sérgio Magalhães, buscar a cidade sustentável significa defender a plena adequação aos valores ambientais e, também, indispensavelmente, planejar cidades menos predadoras de território, socialmente menos desiguais, mais democráticas na oferta dos bens e serviços púbicos.
“A água, o ar, a energia, as florestas estão necessariamente referenciados às populações urbanas, não apenas por estas constituírem a maioria, mas sobretudo, pelo modo como são consumidos (e rejeitados) tais recursos naturais. Assim, há uma agenda ambiental indispensável no trato da questão urbana, que é preciso trilhar de maneira consistente”, explica Sérgio Magalhães na apresentação do livro.
Assim como a conferência, o livro “Cidade Sustentável – Expressão do século XXI” é dividido em dois módulos: Projetos e Conferência. Segundo a organizadora dos encontros e da publicação, Fabiana Izaga, a segmentação teve o intuito de fomentar os debates sobre as maneiras pelas quais as metrópoles podem enfrentar os temas que hoje envolvem os problemas da sustentabilidade.
O módulo de Projetos se apresentou como fórum preparatório da Conferência. Organizados em três blocos - transporte coletivo Prefeitura do Rio de Janeiro, urbanização de favelas e projetos da paisagem - os projetos de arquitetura e urbanismo expuseram temas decisivos para as nossas cidades.
Participaram desse primeiro módulo Carlos Eduardo Maiolino e Luiz Gustavo Barreto, que apresentaram as novas intervenções no transporte público propostas pela Prefeitura do Rio. O projeto do veículo leve sob trilhos (VLT) foi apresentado por Gisele Raymundo. A urbanização de favelas foi discutida pelos arquitetos Pablo Benetti, Solange Carvalho e Marcos Boldarin, e pelo sociólogo Marcelo Burgos. Os projetos de paisagem foram discutidos pelo arquiteto Nelson Saraiva, através do Plano de Urbanização do Litoral de Santa Catarina, e pelo geógrafo Rafael Winter Ribeiro.
A conferência foi organizada em três eixos temáticos: mobilidade urbana, habitação e ambiente. Em cada eixo, foram apresentados estudos técnicos encomendados pelo Ministério das Cidades aos pesquisadores Leo Heller (UFMG), Vanderley John (POLI-UPS), João Whitaker (LABHAB-UPS) e Rômulo Orrico (Coppe-UFRJ).
O livro conta também com os debates realizados pelas mesas redondas, que integraram a programação da conferência. As discussões buscaram reunir gestores públicos (Felipe Leal, da Prefeitura da Cidade do México; Marilene Ramos, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea); Inês Magalhães, do Ministério das Cidades; e Antonio Augusto Veríssimo, da Prefeitura do Rio), pesquisadores e professionais (Maria Teresa Serra, consultora; Andrés Borthagaray, Universidad General Sarmiento, Argentina; Juan Carlos Dexter, Pontifícia Universidad Católica del Peru) para, ao mesmo tempo, aprofundar e ampliar o debate.
Com textos de Larissa Morais e Rosa Lima, o livro tem 100 páginas e, além da cobertura completa do evento “Cidade Sustentável – Expressão do século XXI”, traz entrevistas com o arquiteto dinamarquês e professor emérito da Escola de Arquitetura de Copenhague, Jan Gehl, com a Secretária da Habitação do Ministério das Cidades (Ministério das Cidades), Inês Magalhães, e com um dos mais respeitados especialistas em mobilidade urbana da atualidade, Manuel Herce Vallejo.
Fonte : IAB
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