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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural volta a se reunir em Brasília

A prática artesanal de fazer cuias, realizada por mulheres de comunidades ribeirinhas do Baixo Amazonas, no Pará; a maestria do paisagismo de seis Jardins de Burle Marx, no Recife (PE); e a história, arte e beleza do parque Campo de Santana, no Rio de Janeiro (RJ), poderão integrar a lista de bens protegidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As propostas para registro e tombamento serão avalias no próximo dia 11 de junho pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que estará reunido na sede do Iphan, em Brasília. 

O ofício das Cuias
O pedido de Registro, apresentado pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan) em novembro de 2010, ressalta as técnicas e o conhecimento utilizados na região para confeccionar este objeto que agregou novos elementos e significados ao longo do tempo. Os saberes relacionados à produção e utilização de cuias fazem parte das complexas dinâmicas de colonização e ocupação do espaço amazônico, e estão diretamente relacionados ao aproveitamento de recursos naturais disponíveis no Baixo Amazonas. Para a população local, as cuias fazem parte do universo cotidiano da comunidade e são produzidas em sua maioria por mulheres ribeirinhas do Baixo Amazonas. 

Jardins de Burle Marx 
As qualidades estéticas e paisagísticas dos jardins desenhados por um dos principais expoentes do movimento modernista no Brasil e no exterior são as principais características a serem consideradas para tombamento. Criados na década de 30, os jardins estão localizados nas Praças Euclides da Cunha, Casa Forte, do Derby, da República e Jardim Campo das Princesas, Salgado Filho e Faria Neves. Trazem em comum a característica inovadora do artista que utilizou o tripé higiene, educação e arte, no qual a vegetação é o elemento principal.





Parque Campo de Santana 
O local que reúne atributos históricos, uma vez que foi palco de celebrações oficiais e cívicas ligadas à condição do Rio de Janeiro enquanto sede do Império e capital do país; artística, pelo projeto do paisagista francês Glaziou que o levou ao seu primeiro tombamento; e também paisagística, reconhecendo o valor da paisagem de jardim romântico que o bem oferece, foi construído no século XVIII. 

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural
O Conselho que avalia os processos de tombamento e Registro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 23 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan.

Fonte: IAB

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