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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Leitores do site querem que MCMV aceite projetos com diferentes tipologias de uso



A enquete de maio do site do IAB teve como tema sugestões de aprimoramento do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) que ampliem seu papel social. Para a maioria dos participantes (53%), "a aceitação de diferentes tipologias habitacionais num mesmo projeto" é a solução mais adequadas entre as indicadas para o programa dar um salto de qualidade.

A enquete apresentava outras três opções. A "formulação de um programa de universalização do crédito direto às famílias" teve 10% dos votos. A criação de "critérios mais rígidos de aprovação de projetos para evitar a expansão da cidade" foi a alternativa escolhida por 18% dos participantes. A "inclusão, no escopo do MCMV, de linha de crédito para urbanização de favelas" teve 19% dos votos.

O MCMV apresenta hoje duas tipologias de uso. Uma para casa térrea e outra para apartamento. Ambos devem ter, no mínimo, dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. 

Em evento promovido pelo IAB-RJ, no dia 14 de abril, o arquiteto Luiz Carlos de Menezes Toledo, autor do projeto de urbanização da Rocinha, executado entre 2005 e 2007, e do livro "Repensando as habitações de interesse social", lançado em março deste ano, disse que vê contradições na política habitacional do governo federal e criticou o modelo único de residência. “Não entendo esse carimbo do MCMV que não oferece diversidade de programa no mesmo projeto. As necessidades das pessoas são diferentes. O governo baixa os juros de bens como carro e produtos da linha branca e aumenta o crediário, dando o poder de escolha ao cidadão, mas não oferece a mesma facilidade na hora de ele escolher onde morar”, afirmou Toledo.

Para o presidente do IAB, Sérgio Magalhães, é preciso redesenhar o MCMV para que ele cumpra o papel social para o qual foi concebido.

“É preciso reconhecer a pré-existência da cidade formal. É necessário ainda enfrentar o passivo socioambiental e os loteamentos, urbanizar as favelas integralmente, universalizar os serviços públicos e financiar o acesso universal à moradia sob o protagonismo do cidadão. É o cidadão que deve ser o detentor da decisão de onde e como morar”, defendeu Sérgio Magalhães.

Nova enquete

O IAB publicou nesta quinta-feira, 11 de junho, nova enquete. O Instituto quer saber qual ícone da arquitetura brasileira merecia ser reconstruído. As opções são:

1) Palácio Monroe, no Rio de Janeiro – destruído em 1976
2) Pavilhões do Palácio do Anhangabaú, em São Paulo – destruídos entre 1950 e 1960
3) Antiga Matriz de Boa Viagem do Arraial do Curral del Rey, em Belo Horizonte – destruída no início de 1906


Fonte: IAB

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