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terça-feira, 9 de junho de 2015

Fortaleza e seus defensores

Não estou sozinha na defesa de nossa cidade, há outras pessoas levantando suas vozes contra a descaracterização de Fortaleza. Nossas praças estão sendo transformadas em mercados, onde se vende desde verduras a “camisinhas”, sem que a presença da autoridade municipal se faça sentir. Pelo contrário: inexistentes, dão espaço para que a cidade, principalmente o seu centro, se transforme em mercado.

Há, também, pessoas que justificam esse quadro, alegando a pobreza de nossa gente e a necessidade de sobrevivência a qualquer custo. Sei, reconheço a miséria que existe em muitos lares fortalezenses, mas não posso deixar, em nome da solidariedade, que façam da capital uma imensa bodega a céu aberto. Não só bodega, como mictório público: existe um sob a coluna da hora, transformado também em dormitório público. Sim, dormitório público é a Praça do Ferreira, depois das 22 horas, como já vi, após palestras no auditório da Associação Cearense de Imprensa.

Como presidente dessa entidade, bati à porta de autoridades pedindo providências no sentido de eliminar essa excrescência, sem que medida alguma tenha sido providenciada até a presente data. Como sou mulher de muita fé, insisto, mais uma vez: “doutor” Roberto Cláudio, acione a prefeitura no sentido de abrir os olhos e eliminar esse quadro degradante e vergonhoso.

Disse acima que não estou sozinha na defesa de nossa cidade, notadamente de nossas praças. Do vice-cônsul de Portugal, Francisco Brandão, recebi atenciosa mensagem em que agradece os meus pronunciamentos nesse sentido, indo além desse ponto, quando salienta que teve “acesso a um estudo especializado que concluiu, após modelagem e já com simulação do binário, que “a Praça”, devidamente sinalizada com semáforos ao fluxo do binário” pelo que julgamos que nem por razões de fluidez de tráfego compensaria a sua destruição, o que vai sendo constatável até hoje, passado um ano até com as pequenas mudanças que foram feitas.”

Como eu gostaria de ouvir outros defensores da cidade, a partir de nossas praças: o que é delas, que estão desaparecendo, sem que alguém as defenda? Patrocínio, Do Carmo, José de Alencar, do Ferreira, vão virar campo de treinamento, como fizeram com a do Colégio Militar, antiga Cristo Rei?

Adísia Sá

Fonte:OPovo |Artigos

Um comentário:

  1. Concordo com a profa. Adísia. A pça do Ferreira virou um dormitório à céu aberto. A mesma função que notei num dia de manhã ao ir correr na Beira-Mar: um grupo estava acampado no 'pagode' do Jardim Japonês! Haviam pernoitado ali!
    A guarda municipal , longe de cuidar do trânsito, deveria cuidar melhor do NOSSO patrimônio público. A sensação é de uma cidade se
    m dono, onde qualquer um pode tomar posse de um espaço público como se privado fosse.
    E não adianta querer reinventar a roda: a única solução é tolerância zero. É proibido - e pronto! Simples assim.
    Uma ideia que me parece óbvia é instalar quiosques da Guarda Municipal em cada praça - servindo de base para as atividades e não deixando dúvidas de que aquilo espaço tem 'dono' !

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