Em reunião ontem, o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural (Coepa) decidiu a favor do tombamento provisório do prédio do Museu da Imagem e do Som (MIS), equipamento que fica no Meireles. A partir de agora, o imóvel fica tombado por até um ano, prazo definido para apresentação e votação de estudo acerca da edificação pelo Coepa.
Durante a reunião também foi aprovada a abertura de estudos para o tombamento definitivo do prédio, que abriga o equipamento público de cultura desde agosto de 1996.
Presidido atualmente pelo professor e sociólogo Dilmar Miranda, o MIS passa, ao longo dos últimos anos, por problemas estruturais no prédio, como infiltrações, reboco caído, além de mofo e pouco espaço para o acervo, cujo levantamento segue impreciso. O prédio foi projetado por José Barros Maia e construído em 1951 para ser residência do senador Fausto Augusto Borges Cabral.
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A reunião do Coepa também colocou em pauta o pedido de tombamento estadual do prédio onde funcionou por muitos anos o Colégio Marista Cearense, local que hoje abriga uma universidade.
A edificação, no Centro, já é tombada pelo Município, porém alguns conselheiros defendem que o imóvel também seja protegido pelo Estado, considerando a relevância de memórias e de registros do Ceará que o lugar guarda.
Como o tema não é unânime, a decisão foi adiada. Na próxima reunião do Coepa, será apresentado um relatório sobre a pertinência ou não do tombamento.
Ontem ainda foi apresentada ao colegiado a nova titular da Coordenadoria de Patrimônio Histórico Cultural (Cophac), da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), Carolina Ruoso. Ela é doutoranda em História da Arte na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne.
Fonte: O Povo
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