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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Segundo tombamento do Colégio Cearense é aprovado




O pedido de tombamento do Colégio Cearense do Sagrado Coração foi aprovado, por unanimidade, pelo Conselho Estadual do Patrimônio Cultural do Ceará (Coepa), em reunião na manhã de ontem. Com a decisão, um grupo de três conselheiros deve fazer estudos sobre o local. O parecer definitivo será divulgado em até 12 meses. Somente este ano, é o segundo tombamento aprovado para o prédio do antigo Colégio. 
A decisão do Coepa vem após processo para tombamento da Praça Portugal ser rejeitado pelo Estado e pelo Município.

Apesar da aprovação unânime, o interesse do Estado em tombar um patrimônio já protegido pela Prefeitura desde janeiro deste ano foi questionado pela Coordenação de Patrimônio Histórico e Cultural (Cophac). De acordo com o parecer do ex-coordenador Otávio Menezes, o tombamento múltiplo “não assegura melhores condições para as atividades preservacionistas”. Ele acrescentou ainda que a quantidade de bens aprovados está sendo colocada como propósito, “desprezando a qualidade (fiscalizar, restaurar, proteger e manter)” dos já tombados.

Para o titular da Secretaria da Cultura do Estado (Secult), Guilherme Sampaio, a decisão nas duas esferas não é um problema. “O que vamos é ampliar os recursos humanos e financeiros para a preservação do local”, afirma.

O Coepa deve aproveitar os estudos de tombamentos já realizados pelo Município.

História
Conhecido como Marista, o Colégio Cearense do Sagrado Coração foi uma das primeiras instituições de educação do Ceará, fundado em fevereiro de 1913. A instituição funcionou até 2007, quando encerrou suas atividades devido à queda do número de alunos. Recentemente, o local foi comprado pelo Centro Universitário Estácio FIC.
Clélia Monastério, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da FIC, diz que o tombamento do prédio é visto com bons olhos pelos atuais proprietários do local. “Teremos mais algumas dificuldades após o tombamento, mas é compreensível. Fazemos questão de colaborar e promover essa política de preservação”, afirma. (Igor Cavalcante/Especial para O POVO)
Saiba mais

Esse é o terceiro tombamento aprovado pelo Coepa desde sua reestruturação. A lista inclui o Museu da Imagem e do Som (MIS) e a Igreja Nossa Senhora do Desterro, em Ipu, a 294 km de Fortaleza.

Em junho deste ano, foram substituídos quatro representantes do Coepa, além da nomeação de seis novos conselheiros. Dias depois, a entidade rejeitou o tombamento da Praça Portugal, que impediria a Prefeitura de Fortaleza de intervir no local. A decisão foi contestada por defensores da praça.

Fonte: O Povo

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