Esporte, manifestações culturais, reflexões sobre turismo sustentável e culto à natureza instauram o "CHAPADA VIVA DO ARARIPE", projeto de caráter ecoespotivo e cultural que surge como alternativa saudável para a vivência de um carnaval diferente. Longe do barulho e do agito que a cidade oferece, em pleno seio da chapada do Araripe, reuniram-se pessoas em busca de descanso, meditação, entretenimento e práticas esportivas. Essas pessoas, que variavam em suas faixas etárias, classes sociais e em seus objetivos praticaram trilhas, de médio e baixo impacto, receberam esclarecimentos sobre a constituição da flora e da fauna da 'serra', do processo histórico de ocupação e desocupação dos solos da chapada, do reconhecimento como Floresta Nacional e da titulação de Área de Proteção Ambiental-APA.
O grupo participou de uma grande ciranda puxada pelo animador Manuel Leandro, do grupo Urucongo de Artes. Durante os dois dias foram realizadas palestras e rodas de conversas sobre turismo sustentável, com técnicos do GEOPARK, as Riquezas da Chapada do Araripe, com o ICMBio, Biodiversidade e Conservação, com a Aconguia, e Campo Mais Alegre, com informações sobre o uso racional dos frutos, raízes, folhas, cascas, seivas, e ervas comestíveis e medicinais das plantas da chapada.
O evento foi finalizado com uma grande confraternização entre os participantes e foram entregues os troféus aos vencedores das competições de ciclismo nas diversas modalidades: montain bike do Caldas à casa sede; spiller "magrela", da Batateira à divisa CE/PE, encerrando na casa sede e modalidade livre. Foram também contemplados os atletas do pedestrianismo, que em suas distintas classificações, praticaram corridas nas trilhas da chapada. O acontecimento que mobilizou vários segmentos governamentais e não governamentais, a sociedade civil, ecologistas, desportistas, estudantes, pessoas da terceira idade, jovens e crianças, foi realizado e concluído com grande êxito, deixando uma mensagem de amor à natureza, à nossa cultura, à saúde e a paz.
O grupo participou de uma grande ciranda puxada pelo animador Manuel Leandro, do grupo Urucongo de Artes. Durante os dois dias foram realizadas palestras e rodas de conversas sobre turismo sustentável, com técnicos do GEOPARK, as Riquezas da Chapada do Araripe, com o ICMBio, Biodiversidade e Conservação, com a Aconguia, e Campo Mais Alegre, com informações sobre o uso racional dos frutos, raízes, folhas, cascas, seivas, e ervas comestíveis e medicinais das plantas da chapada.
O evento foi finalizado com uma grande confraternização entre os participantes e foram entregues os troféus aos vencedores das competições de ciclismo nas diversas modalidades: montain bike do Caldas à casa sede; spiller "magrela", da Batateira à divisa CE/PE, encerrando na casa sede e modalidade livre. Foram também contemplados os atletas do pedestrianismo, que em suas distintas classificações, praticaram corridas nas trilhas da chapada. O acontecimento que mobilizou vários segmentos governamentais e não governamentais, a sociedade civil, ecologistas, desportistas, estudantes, pessoas da terceira idade, jovens e crianças, foi realizado e concluído com grande êxito, deixando uma mensagem de amor à natureza, à nossa cultura, à saúde e a paz.
Fonte: Blog do Geopark Araripe. Imagem "Bonito para chover na Chapada do Araripe". Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais preservados.
DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA...
ResponderExcluir"As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
têm direito inalienável à Verdade, Memória,
História e Justiça!" Otoniel Ajala Dourado
O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA
No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado pelo Exército e Polícia Militar do Ceará em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do SÍTIO DA SANTA CRUZ DO DESERTO ou SÍTIO CALDEIRÃO, cujo líder religioso era o beato "JOSÉ LOURENÇO GOMES DA SILVA", paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre CÍCERO ROMÃO BATISTA, encarados como “socialistas periculosos”.
O CRIME DE LESA HUMANIDADE
O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte/CE, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.
A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS
Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará é de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira e Acordos e Convenções internacionais, por isto a SOS DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo: a) que seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) a exumação dos restos mortais, sua identificação através de DNA e enterro digno para as vítimas, c) liberação dos documentos sobre a chacina e sua inclusão na história oficial brasileira, d) indenização aos descendentes das vítimas e sobreviventes no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos
A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO
A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá em 16.09.2009, extinta sem julgamento do mérito, a pedido do MPF.
AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5
A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do SÍTIO CALDEIRÃO é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;
A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA
A SOS DIREITOS HUMANOS, igualmente aos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo DESAPARECIMENTO FORÇADO de 1000 pessoas do SÍTIO CALDEIRÃO.
QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA
A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem localizar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes do "GEOPARK ARARIPE" mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?
A COMISSÃO DA VERDADE
A SOS DIREITOS HUMANOS busca apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, e que o internauta divulgue a notícia em seu blog/site, bem como a envie para seus representantes no Legislativo, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal a localização da COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO.
Paz e Solidariedade,
Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br