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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cidade em rede

Artigo escrito pelo arquiteto e ex-presidente do IAB-CE, Joaquim Cartaxo, e publicado no jornal O Povo na edição do dia 20 de junho de 2011

É voz corrente, entre estudiosos, que o século XX foi o século da urbanização da humanidade, o século XXI será o século da cidade e, em 2030, por volta de 80% da população mundial viverão em aglomerações urbanas e a maioria desse percentual nas metrópoles.

Dada essa tendência geral, as cidades serão produzidas como território privilegiado de desenvolvimento da humanidade e da economia, reunindo negócios, ideias e serviços.

Dentre outras tendências, grifa-se que o modelo de cidade como um adensamento de indivíduos isolados será sucedido pela cidade em rede; um nó de uma rede global de cidades por meio da qual informações, ideias, criatividade e conectividade entre empresas, instituições, cidadãos e governo serão propagadas e estimuladas em um movimento contínuo de mudança e de avanço.

O cidadão e a cidadã da cidade em rede compartilharão a responsabilidade e os motivos das decisões de governo que estará organizado a partir de quatros pontos estratégicos: participação, conectividade, gestão pública profissionalizada e de resultados.

Produto da sociedade da informação, a cidade em rede se consolidará como ambiente que predominará o estilo de vida digital com governantes e governados dialogando, se comunicando de modo rápido por meio de dispositivos multifuncionais e suportes tecnológicos adequados, no sentido de das pessoas buscarem o atendimento de seus interesses e necessidade de trabalho, de informação, de diversão dentre outras atividades da vida humana.

Tudo isso acontecerá de modo diferenciado de lugar para lugar, porque as cidades atingiram padrões de desenvolvimento econômico, técnico e tecnológicos distintos no tempo e no espaço. Logo, há desafios a serem equalizados como desenvolvimento sustentável e crescimento econômico global e local; moradia digna, segurança e transporte público efetivo para todos; diálogo, transparência e pactos entre cidadãos e governantes.

Fonte: O Povo

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