Uma arquitetura que emociona, desperta desejo e
ajuda a criar expectativas para o futuro. É assim que o arquiteto
Dietmar Starke define os cinco prédios criados por ele para abrigar os
centros tecnológicos do projeto Nave do Conhecimento, da Prefeitura do
Rio. O projeto de arquitetura é um dos cinco finalistas na categoria
"Edfício público", do Architizer A+ Awards, que terá seus vencedores
anunciados em abril, em Nova York.
"Para produzir uma inclusão social de verdade, é preciso que a arquitetura esteja de acordo com as funções do prédio. Se o equipamento emocionar as pessoas, ele vai despertar primeiro o desejo de conhecer aquele espaço, e uma vez lá dentro, elas vão se interessar pelos cursos e atividades que acontecem ali", garante Starke, acrescentando que são oferecidos cursos de línguas, informática, robótica.
Para atender a essa demanda, o arquiteto desenhou um prédio que parece enorme por fora, mas internamente tem cerca de 400 metros quadrados. O acesso é por uma rampa. Quem desce, chega às bibliotecas digitais direcionadas a crianças e a adultos e ao espaço onde ficam computadores com livre acesso à internet. Quem sobe a rampa, pelo caminho pode ver, e interagir, com exposições que usam monitores táteis pendurados nas paredes. No final, a sala em formato elíptico, que é o grande diferencial do projeto. Se, por fora, ela impressiona por se projetar para além da fachada frontal do prédio, dando a impressão de ser realmente uma nave, por dentro, ela serve como o principal espaço para os cursos oferecidos.
"Nem queria mandar o projeto para a premiação porque achei que era perda de tempo: 100 países, mais de 300 jurados. Mas fico feliz de estar entre os finalistas. Acho que o ganho maior é da população. Esse é dos poucos prédios públicos do Rio que não foram pichados. É preciso que a população e os gestores da cidade entendam que o caminho a seguir é o da qualidade. Não importa que o edifício público a ser construído esteja numa área degradada. Se ele tiver qualidade, ele vai ajudar a qualificar toda a área", defende Starke.
O projeto Praça do Conhecimento, da Prefeitura do Rio, abrange uma praça, em Padre Miguel, e cinco prédios, as Naves, em Irajá, Madureira, Penha, Santa Cruz e Vila Aliança, onde equipamentos de alta tecnologia ficam à disposição dos usuários. Nas naves, são feitas ações voltadas para jovens das comunidades locais como concursos, mostras de cinema e oficinas, e oferecidos cursos nas áreas de tecnologia da informação, produção gráfica, web design, computação gráfica, produção de vídeo e fotografia e robótica. A proposta é de proporcionar inclusão digital.
Com mais de 90 categorias e mais de dois mil inscritos de 100 países, o Architizer A+ Awards é considerado um dos maiores prêmios da arquitetura pois dá visibilidade a profissionais de diferentes áreas, selecionados por 300 jurados. Mas a escolha final é do público. E a votação para o prêmio deste ano está aberta até o dia 3 de abril no site Architizer. Basta clicar na foto do prédio.
"Para produzir uma inclusão social de verdade, é preciso que a arquitetura esteja de acordo com as funções do prédio. Se o equipamento emocionar as pessoas, ele vai despertar primeiro o desejo de conhecer aquele espaço, e uma vez lá dentro, elas vão se interessar pelos cursos e atividades que acontecem ali", garante Starke, acrescentando que são oferecidos cursos de línguas, informática, robótica.
Para atender a essa demanda, o arquiteto desenhou um prédio que parece enorme por fora, mas internamente tem cerca de 400 metros quadrados. O acesso é por uma rampa. Quem desce, chega às bibliotecas digitais direcionadas a crianças e a adultos e ao espaço onde ficam computadores com livre acesso à internet. Quem sobe a rampa, pelo caminho pode ver, e interagir, com exposições que usam monitores táteis pendurados nas paredes. No final, a sala em formato elíptico, que é o grande diferencial do projeto. Se, por fora, ela impressiona por se projetar para além da fachada frontal do prédio, dando a impressão de ser realmente uma nave, por dentro, ela serve como o principal espaço para os cursos oferecidos.
"Nem queria mandar o projeto para a premiação porque achei que era perda de tempo: 100 países, mais de 300 jurados. Mas fico feliz de estar entre os finalistas. Acho que o ganho maior é da população. Esse é dos poucos prédios públicos do Rio que não foram pichados. É preciso que a população e os gestores da cidade entendam que o caminho a seguir é o da qualidade. Não importa que o edifício público a ser construído esteja numa área degradada. Se ele tiver qualidade, ele vai ajudar a qualificar toda a área", defende Starke.
O projeto Praça do Conhecimento, da Prefeitura do Rio, abrange uma praça, em Padre Miguel, e cinco prédios, as Naves, em Irajá, Madureira, Penha, Santa Cruz e Vila Aliança, onde equipamentos de alta tecnologia ficam à disposição dos usuários. Nas naves, são feitas ações voltadas para jovens das comunidades locais como concursos, mostras de cinema e oficinas, e oferecidos cursos nas áreas de tecnologia da informação, produção gráfica, web design, computação gráfica, produção de vídeo e fotografia e robótica. A proposta é de proporcionar inclusão digital.
Com mais de 90 categorias e mais de dois mil inscritos de 100 países, o Architizer A+ Awards é considerado um dos maiores prêmios da arquitetura pois dá visibilidade a profissionais de diferentes áreas, selecionados por 300 jurados. Mas a escolha final é do público. E a votação para o prêmio deste ano está aberta até o dia 3 de abril no site Architizer. Basta clicar na foto do prédio.
Fonte:iab.org.br/noticias
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