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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Projeto de licitação para reforma do Adahil Barreto está em conclusão

O orgulho de fazer parte do Parque Municipal Adahil Barreto, no Dionísio Torres, está no carinho ao apontar para o cajueiro e dizer: “fui eu que plantei”. A narrativa do advogado José Raimundo de Farias, 69, se estende para o ipê roxo, o ipê amarelo e para o tempo em que o espaço era lotado de crianças e famílias no fim de semana. Hoje, ele lamenta a falta de manutenção na estrutura.

Em setembro do ano passado, durante a entrega do Parque Parreão I, no Bairro de Fátima, o prefeito Roberto Cláudio (Pros) informou que as obras de requalificação do parque deveriam começar até o início de 2015. O mês de julho já se anuncia e quem costuma usar o espaço descreve que seguem os mesmos problemas.

A Secretaria Municipal do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), por meio da assessoria, informou que o processo de licitação referente ao projeto executivo, ou seja, a levantamentos técnicos, estudos ambientais, urbanísticos, paisagísticos, identidade visual e sinalização, está em fase de conclusão. A elaboração do projeto executivo está prevista para ser finalizada em seis meses. Depois começa um novo processo licitatório, desta vez para a implantação das obras de urbanização, explica a Seuma.

Frequentadores
A expectativa do aposentado José Luiz Filho, 59, é de que a reforma não deixe de fora os equipamentos de ginástica - pedido de quem vai três vezes na semana praticar cooper na companhia da esposa. Com relação à segurança, o relato é de alívio. “Nunca ouvi falar de assalto. Essa parte aí é tranquilo”.

Enquanto caminha, o aposentado Francisco José Vieira, 65, alerta para o estado dos brinquedos no parquinho, sem pintura, reparos ou cuidados. “Criança de colégio vai correndo direto pra brincar, não entende o problema e corre o risco, é um perigo”, reclama.

José Raimundo, frequentador há oito anos, lembra que costumava caminhar junto com tantos outros amigos que ocupavam a área, sempre cedo da manhã. “Mas eles desapareceram. Eu mesmo passei dois anos aguando as plantas - parei porque o médico proibiu de pegar peso”.

Não tem seis meses que o estudante Eduardo da Silveira, 14, aproveita o espaço para correr e pedalar. “Aqui é tranquilo, não passa carro. Poderiam ajeitar os bancos, melhorar o parquinho, mas, na minha opinião, é perfeito”. Apaixonada pelo parque, a economiária Márcia Teixeira, 64, não deixa o Adahil. “Pela beleza, a natureza. As pessoas se queixam muito, mas não me incomodo. Pra mim isso aqui é o paraíso”, elogia. Mas é por gostar demais que sonha com um parque melhor. “Sei que tem coisas que precisariam ser feitas. Aqui já recebeu eventos. Falta marcação pra quem faz caminhada, um relógio pra acompanhar tempo. São coisas que viriam pra agregar”, sugere.



Saiba mais

O Parque Adahil Barreto já foi chamado de Parque Ecológico do Cocó e possui 137.103,19 m² de área.
 
A área foi o primeiro ponto do rio Cocó protegido através do Decreto Nº 4852/1977.
 
Ele foi um dos 21 parques criados/regulamentados pela Prefeitura em 2014, conforme previsto no Decreto 13.284 de 14 de janeiro de 2014.
 
O local já teve programação cultural fixa, na gestão passada, e foi espaço de eventos.

Fonte: O Povo

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